PCR ou Teste Rápido: entenda as diferenças de cada testagem para coronavírus

PCR ou Teste Rápido: entenda as diferenças de cada testagem para coronavírus

Os dois testes que auxiliam na identificação do novo coronavírus servem e funcionam de maneiras diferentes. O correto resultado de cada um depende da forma, do tempo e da situação individual de cada paciente, conforme avaliação clínica médica.

PCR (Swab)

O teste mais confiável é o popularmente chamado de PCR (Swab). Ele é feito com a coleta de material da garganta e das narinas por meio de uma espécie de cotonete.

“Este é aquele teste cuja amostra é enviada para laboratórios credenciados no Estado de São Paulo e que levam cerca de 10 dias para concluírem o resultado. No caso de Ibitinga, as amostras vão para Ribeirão Preto (Instituto Adolfo Lutz) e Araraquara (UNESP)”, contou a enfermeira diretora do SAMS, Queila Pavani.

O PCR só pode ser feito quando o paciente está entre o terceiro e o sétimo dia de sintomas gripais relacionados à Covid-19. “Esta janela temporal é de extrema importância para que o resultado seja o mais eficaz e correto possível. Fora desse tempo, a conclusão pode ser duvidosa”, reiterou Amanda Lambert, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Ibitinga.

O resultado deste tipo de teste tem alta porcentagem de confiabilidade. Ele é realizado sob critérios clínicos médicos que determinam a necessidade do mesmo para cada paciente.

Testes rápidos

Diferentemente do PCR, os testes rápidos (ou sorológicos) não servem de diagnóstico. “Isso significa que sua confiabilidade é menor e qualquer resultado, principalmente os negativos, devem ser avaliados por um médico, já que o quadro clínico do paciente, nesse caso, é determinante para diagnosticar a possível doença”, disse Queila Pavani.

Para aumentar as chances de sua eficácia, normalmente o teste rápido é feito a partir do 10º dia de sintomas, quando a quantidade de vírus diminui progressivamente e o indivíduo produz anticorpos contra o vírus, principalmente das classes IgG e IgM.

“O teste rápido, na verdade, detecta se o sistema imunológico já criou anticorpos da doença. E, apesar de não diagnosticar a doença em si, os testes servem de parâmetro ou mapeamento social que ajuda no planejamento do combate ao novo coronavírus”, explicou Amanda.

Para este teste, a enfermagem coleta algumas gotas de sangue do paciente, semelhante ao que se faz com os testes rápidos para HIV e hepatite, por exemplo. “O resultado sai em, no máximo, 30 minutos, e deve, reforço, ser avaliado clinicamente junto a uma série de fatores que o médico irá considerar”, concluiu a diretora Queila.

 

Fonte: Prefeitura de Ibitinga