Símbolos e Hinos
 
			Brasão
De autoria do Dr. Afonso D'Escragnolle Taunay, o Visconde de Taunay, foi atualizado pelo heraldista professor Arcinóe Antonio Peixoto de Faria, da Enciclopédia Heráldica Municipalista. É assim descrito:
Escudo clássico flamengo-ibérico: representa o brasão herdado pela heráldica brasileira, como evocativo da raça colonizadora e formadora de nossa nacionalidade.
A coroa mural que o sobrepõe: é o símbolo universal dos brasões de domínio, de oito torres (apenas cinco são visíveis, em perspectiva, no desenho) classifica a cidade representada como Sede de Comarca.
A cor do metal argente, prata, do campo do escudo: simboliza em heráldica a paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza e religiosidade.
A faixa ondeada de blau, azul: representa o rio Tietê. A cor indica justiça, nobreza, perseverança, zelo e lealdade.
Batelões de jalde, ouro: lembram as monções dos bandeirantes que, em expedições desciam o rio e ancoravam no Porto das Monções, situado em terras do atual município de Ibitinga. Esta cor representa a glória, riqueza, esplendor, grandeza e soberania.
O rochedo emergindo das águas do rio: representa que a imagem histórica do padroeiro de Ibitinga proveio de Itapura. A cor sable, preto, tem o significado heráldico de prudência, sabedoria, moderação, dedicação e ciência.
Em Chefe, parte superior do escudo, a coroa de espinhos e os diagramas de Cristo: simbolizam o padroeiro da cidade - Senhor Bom Jesus.
Em ponta, o escudete de argente, prata, facheado de goles, vermelho, tendo em Chefe a cabeça de um leão e timbrado com duas asas de águia: reproduzem as armarias da Família Landim, Miguel Landim, considerado o fundador da cidade.
O bandeirante e o fazendeiro: são as figuras humanas ligadas ao desbravamento e povoamento da região.
O café e o algodão: lembram os principais produtos da terra dadivosa e fértil, esteios da economia municipal.
O listel, escrito em letras argentes, prata, está o topônimo identificador IBITINGA. A data 1885 é data de sua elevação a Distrito de Paz e a data 1890 é a data de sua emancipação política. A cor do listel de goles, vermelho é símbolo heráldico de amor pátrio, audácia, intrepidez, coragem e valentia.
Bandeira
De autoria do heraldista professor Arcinoé Peixoto de Faria, da Enciclopédia Municipalista.
 É esquartelada em cruz, sendo os quartéis de azul constituídos por quatro faixas amarelas carregadas de sobre-faixas vermelhas, dispostas duas a duas no sentido horizontal e vertical, que partem de um losango central, onde o Brasão Municipal é aplicado.
O estilo: obedece à tradição da heráldica portuguesa, da qual herdamos os cânones e regras, com direito a opção pelos estilos: oitavado, sextavado e esquartelado em cruz, lembrando o espírito cristão do povo de Ibitinga.
O Brasão ao centro: simboliza o Governo Municipal e o losango onde é aplicado representa a própria cidade-sede do Município. As faixas simbolizam o Poder Municipal que se expande a todos os quadrantes do território e os quartéis assim constituídos, representam as propriedades rurais existentes no território municipal.
De conformidade com as regras heráldicas, a Bandeira Municipal tem as dimensões oficiais adotadas para a Bandeira Nacional: catorze módulos de altura da tralha por vinte módulos de comprimento do retângulo.
Hino
"Salve Ibitinga" é de autoria do maestro Fernando Arantes Brasil. A Lei Municipal n. 971 de 02 de fevereiro de 1.971 normatizou os símbolos do município de Ibitinga.
Salve, Ibitinga!
 Salve! Salve!
 Terra de encanto...
 Que eu amo tanto...
 Boa e Feliz...
 
 Salve, Ibitinga!
 Salve! Salve!
 Terra de luz
 Do Bom Jesus,
 Que eu sempre quis
 
 Salve, Ibitinga!
 Salve! Salve!
 Mãe brasileira!
 Hospitaleira!
 Terra gentil!
 Salve o teu povo
 
 Varonil!
 Sempre de pé, 
 Cheio de fé,
 Pelo Brasil.
 
 Salve o Rio Branco, que na luta é sem igual 
 Salve o América, que foi o nosso campeão 
 Salve a Industrial, Comercial e o Normal
 Salve o Colégio e o Primário
 que do ensino é o coração!
 
 Salve o brotinho que passa (fiu fiu)
 Balzaqueana com graça (oba)
 Salve os atletas do basquete!
 Salve o esporte da raquete!
 Vôlei e futebol de salão!
Canção - Cidade Ternura
"Cidade Ternura" é de autoria do maestro Fernando Arantes Brasil. Foi aprovado pela Lei Municipal número 930, de 08 de dezembro de 1969.
Eu tenho uma namorada, Que à noite é enfeitada Com retalhos do luar...
 É de bela natureza... Os seus rios, que beleza!... Vão encher o verde mar...
 E quando rompe a alvorada, No arvoredo a passarada, Principia o seu cantar.,
 Ela, morena buliçosa, Despertando toda prosa, Põe-se logo a trabalhar.
 
 (Estribilho):
 Oh Ibitinga!
 Quanta saudade!
 Recordar é viver, é sonhar...
 Relembrar é sofrer, é chorar...
 
 Oh Ibitinga!
 Quanta Ternura!
 Um pistão que murmura ao luar...
 Um violino a chorar...
 
 Quando na rua o namorado, Sob o céu todo estrelado, Vai tangendo o seu violão...
 É a canção em serenata, É a saudade que nos mata, Sufocando o coração...
 Quando no alto flutuando, Vai a lua iluminando, Meu rincão, meu paraíso.
 Ela, morena caprichosa, Adormece descuidosa Desprendendo um sorriso.
 
 (Estribilho):
 Oh Ibitinga!
 Quanta saudade!
 Recordar é viver, é sonhar...
 Relembrar é sofrer, é chorar...
 
 Oh Ibitinga!
 Quanta Ternura!
 Um pistão que murmura ao luar...
 Um violino a chorar!

